Da parte de Deus, o plano de salvação da humanidade (EF 1:10; 3:9). Esse plano, que consiste
numa ALIANÇA baseada na graça de Deus, se realiza em duas etapas, que costumamos chamar de
“dispensações”. A antiga dispensação está registrada no AT e pode ser dividida em quatro
períodos: a) a criação e a promessa; b) a aliança com Noé; c) a aliança com Abraão; d) a aliança no
Sinai. Na antiga dispensação o evangelho foi apresentado em forma de sombras e figuras
(tabernáculo, Templo, sacrifícios) e na obediência à Lei. A nova dispensação é a cristã. Jesus
Cristo é o divisor da história (JO 1:17) e cumpre a Lei e as figuras da antiga dispensação (HB 9:1-28; 10:1-18; 12:24). Os dispensacionalistas ensinam que há sete dispensações. Para eles, “dispensação” é
um período de tempo em que o ser humano é provado quanto à sua obediência a alguma revelação
específica da vontade de Deus (v. L. Berkhof, Teologia Sistemática).
Da parte do ser humano, “dispensação” é trabalho ou missão que visa à aplicação do plano
divino em favor da humanidade (1CO 9:17, RC; EF 3:2; CL 1:25).